top of page

SETE LUAS DE ANDRION  (R. Figueiredo) - ÁLBUM GEMINI

Venha a mim

toda a sorte de palavras vãns

que se pôem

entre a luz 

e as trevas do infinito

 

Abissais

sob o prisma do etéreo ser

anti-luz

comandante das mais infames

hordas

 

Brilha a luz

e os sons de nova manhã

invadem o corpo etéreo

vertendo luz

 

Sopra o vento

e as brumas do infinito

dissipando se transformam

na luz do dia

 

Então as formas

que condensam as forças da mente vão

exercendo o seu êxtase

num complexo de luz

 

Formas sagradas

cultuadas por vários milênios são

companheiras da vida

mensageiras de DEUS

ALMA GÊMEA  (M. de Pinho e R. Figueiredo) - ÁLBUM GEMINI

Alma gêmea de minh'alma

Companheira de amarguras

De passadas e futuras

Incertezas do viver

 

Em trevas

frias de outrora

Em que fui só solidão

Vieste dar-me a mão

E a luz que se fez em mim

 

Eras pura transparência

da divina claridade,

e toda felicidade

que eu podia almejar

 

A ti confio a promessa

De uma eterna aliança,

como um sopro de esperança

para os dias que hão de vir

 

Alma gêmea de minh'alma,

se algum dia me deixares,

seja lá por onde andares,

hás de ouvir a minha voz

 

Clamando em desespero

pela luz da minha vida

Por ti minha querida

Até qualquer dia

 

Inspirada livremente no Romance "Há 2000

anos" de Emmanuel, psicografado por

Francisco Cândido Xavier

L'ESSENCE  (M. de Pinho e R. Figueiredo) - ÁLBUM GEMINI

Comme le suave onde sur le mer

Um bateau qui cherche le soleil

C'est comme ça quec'est la vie

De quelqu'un qui s'a recontrée

 

Dans les vertes feuilles de les arbres

Dans les jeunes plummes d'un serin

Dans le chaud col de une femme

Dans le profondeur d'un regard

 

L'essence pur de la vie

Et aussi le fracas de mort

Aillent au saveur amer du vent

Que annoncie le outomne

 

Et se derrière dans la route

Les recordations du passé

Dans le parade prochaine

Ou ils seront rencontrés

 

Un fois Plus

L'amer vent d'outomne

Souffle rans le route

out on cherche L'essence

Comme le suave onde sur le mer

Um bateau qui cherche le soleil

C'est comme ça quec'est la vie

De quelqu'un qui s'a recontrée

 

Dans les vertes feuilles de les arbres

Dans les jeunes plummes d'un serin

Dans le chaud col de une femme

Dans le profondeur d'un regard

 

L'essence pur de la vie

Et aussi le fracas de mort

Aillent au saveur amer du vent

Que annoncie le outomne

 

Et se derrière dans la route

Les recordations du passé

Dans le parade prochaine

Ou ils seront rencontrés

 

Un fois Plus

L'amer vent d'outomne

Souffle rans le route

out on cherche L'essence

SOLIS INVICTVS MITRA  (R. Figueiredo e M. de Pinho) - ÁLBUM GEMINI

Alguns séculos antes de Cristo, Zaratrusta, também conhecido como Zoroastro, introduziu na antiga Pérsia a doutrina do Masdeísmo.

Religião monoteísta, contava com conceitos morais em muito semelhantes ao que viria a ser o Cristianismo.

Com a decadência do império Persa e a consequente deterioração religiosa, deuses menores de povos bárbaros assumiram maior importância.

Dentre estes destacou-se Mitra, deus guerreiro, representado como o "Sol Invencível de Mitra".

Posteriormente ele foi anexado ao Panteão Romano, rivalizando em popularidade com o Cristianismo nascente. Da fusão deste com o Espírito Guerreiro de Mitra e o imperialísmo Romano, emergiu a Igreja Católica.

 

PARTE I - AHURA MAZDA (instrumental)

 

PARTE II - VENDIDAT - RITOS DE PURIFICAÇÃO

Expurga de ti os males que tomam

a vida eterna.

Asperge a força bruta que emana

da caridade.

Investe nas qualidades da alma, sê invencível.

E à obra de Ahura Mazda, teu mestre, faz imortal.

 

PARTE III - YASTH - HINO A MITRA

Morte ronda a minha volta

Sobre lágrimas caídas.

Fome, fé e desespero

De quem vê em mim,

a força do universo.

Força que faz lutar

Força pura do amanhã.

 

Choram mães arrependidas

Por seus filhos, jovens, mortos

sob o jugo da espada

Somente com força

Há de se reagir

Há de vencer o medo

Esperança do amanhã.

 

PARTE IV - YASNA - SACRIFÍCIO DE FOGO

Sagrados deuses da força dos combates

Heróis de um tempo de guerra e crueldades

No fogo eterno de Mitra arde

Sua glória

Toda a razão do poder

 

Catarse de homens que temem a derrota

Espalham guerra, a fome e a miséria

Sob os auspícios do fogo eterno

Sejam malditos para sempre

 

PARTE V - VISPERED A GUERRA JUSTA (instrumental)

 

PARTE VI - SOLIS INVICTVS MITRA

Solis Invictvs

Dá aos teus filhos

Parte da tua glória

 

Força na guerra

E na justiça

Parte da nossa história

 

Solis Invictvs

louvado sejas

Pelo teu nome santo

 

Santa razão

Que Justifica

Fonte de todo o pranto

 

PARTE VII - AHURA MAZDA (Conclusão)

 

Flor do Tempo  (R. Figueiredo e M. de Pinho) - ÁLBUM: MARECHAL HERMES, 90 ANOS DE ENCONTROS MUSICAIS

Clara é a luz do dia

que faz nosso amanhecer,

louca paixão do dia,

tão grande ao seu nascer.

 

Tu, que por hora escapas das minhas mãos,

não sabes por quantos esforços vãos,

homens feitos crus, homens feitos nus,

ao longo do tempo que vai...

 

Embora vai

Embora vai, embora vai

Para todo o sempre embora vai

Embora vai

Mas há quem diga que esse tempo

sempre volta pra trás.

 

Sacra é a Flor do Tempo

que tráz nossa juventude

Louca é a história-lenda

revolvendo a quietude.

 

Tu, que ao longo destas novas paragens,

foste matéria de um sonho cru,

que se fez real, que se faz real,

ao longo do tempo que vai

 

Embora vai

Embora vai, embora vai

Para todo o sempre embora vai

Embora vai

Mas há quem diga que esse tempo

sempre volta pra trás.

bottom of page